A produção acertou em cheio nas decisões que foi obrigada a tomar
por causa do fechamento das filmagens devido à COVID. E olhe que faltavam apenas dois dias de filmagem, mas eram cenas fundamentais, então o impacto na história foi tremenda. Entretanto, as escolhas de narrativa foram acertadas pois a temporada 2 acabou com um baita gancho, e o retorno já começou no mesmo nível de intensidade com que a temporada anterior terminou.
por causa do fechamento das filmagens devido à COVID. E olhe que faltavam apenas dois dias de filmagem, mas eram cenas fundamentais, então o impacto na história foi tremenda. Entretanto, as escolhas de narrativa foram acertadas pois a temporada 2 acabou com um baita gancho, e o retorno já começou no mesmo nível de intensidade com que a temporada anterior terminou.
Amo que as representações visuais realmente reforçam o fato que Dorothy "envelheceu". Seus cabelos soltos e um rosto mais harmônico, além do próprio corpo em roupas mais teen compõem um personagem que também mudou ao longo da temporada passada e amadureceu. Isso fica clara na escolha por resolver a situação com Candlemaker de maneira não violenta. Desse ponto em diante veremos uma Dorothy muito mais segura de si, e muito mais capaz de viver nesse mundo, o verdadeiro corte da co-dependência com Niles.
Aliás, um dos argumentos mais fortes para provar que Doom Patrol é TV da melhor qualidade, tipo top elite mesmo, é ver o quanto as jornadas de cada um dos personagens os transformou, o que é sempre um sinal de boa ficção. Os modos e maneiras com que DP opera essa narrativa é que são excepcionais e absurdos.
A dupla Larry e Rita é a noção de amizade sincera. Amo como eles se entendem e evitam teatros. eles são francos um com o outro e confiam um no outro... Isso é uma construção dos dois dentro dessa bagunça e teias de mentiras e segredos do Niles, e isso os serve muito bem. É uma ótima contrapartida pra amizade também verdadeira etc. de Cliff e Jane, que tem uma camada de pai-filha (que ambos não foram em suas respectivas vidas. Nem Cliff foi pai de uma filha, nem Jane foi filha de um pai.
Eu amo a presença do Cyborg nesse grupo. Não posso dizer ''melhor do que o Mutano'' pq com esse time de criadores o Mutano também seria sensacional. Mas Cyborg não carrega consigo a situação de ''filho, mesmo que adotivo'' de Rita e Mento, logo anula uma ponta que poderia dar uma novela. Além do mais, essa é a MELHOR caracterização do Cyborg. Muito além do que uma ''escada de normalidade'' dentro desse universo tão surreal, a história de Victor está muito próxima a dos quadrinhos da época do pérez. É the quintessential Cyborg, e a série está lidando muito bem. O pai de Victor também é um personagem que está mudando e transformando, e é legal ver o quanto essa história ainda renderá, com a situação da Roni.
Cliff e Clara se dando bem por causa do fantasma de Niles mandando a fita é muito bom, mas o melhor é ver que Cliff não perdoou o chefe MESMO. Tanto é que toda a história da cabeça do chefe agora é por Cliff ter se negado a falar para Dorothy que o corpo precisava ser cremado, e o enterro foi basicamente uma conservação do cadáver em terras geladas. KKKK Isso ainda vai render.
E temos a chegada da maravilhosa Michelle Rodriguez como Mme Rouge e nada mais Doom Patrol do que terminar um musical com uma bizarrice e depois ainda termos a maravilhosa cena de humor do xixi, que resulta numa morte trágica por queda? Nessa cena, logo antes da ridícula cair, a Mme Rouge tem um glitch bem estranho. Fiquei intrigado.
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